quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A Anatomia Do Estado por Murray N. Rothbard resumo do áudio em livro

 

Prepare-se para uma jornada provocativa e incrível com "A Anatomia do Estado", agora disponível em formato de áudio-livro com a envolvente tradução de Tiago Chabert. Este livro de orelha fascinante é uma leitura essencial para todos. 

Com uma duração de apenas uma hora e vinte minutos, você pode absorver suas poderosas ideias em um único dia. "A Anatomia do Estado" não apenas surpreenderá você, mas também estimulará sua crítica, convidando-o a refletir profundamente sobre as estruturas do poder e da sociedade. Não perca a oportunidade de mergulhar nesse conteúdo transformador.








O que o estado não é?



O autor do livro, Anatomia do Estado, Murray N. Rothbard questiona a visão comum de que o estado é uma instituição benevolente, representando a vontade coletiva da sociedade. Ele argumenta que essa ideia é ilusória e perigosa, obscurecendo o fato essencial de que o estado é uma entidade que mantém o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial.

Rothbard destaca que a crença de que "nós somos o estado" é uma falácia, usada para justificar as ações coercitivas do governo. Ele critica a ideia de que qualquer ação do estado sobre um indivíduo é voluntária, quando na verdade é resultado da coerção. O estado obtém sua receita não por contribuição voluntária, mas através da coerção, usando a ameaça de prisão e armas para extrair recursos da população.

Além disso, Rothbard destaca a distinção crucial entre a esfera privada, onde as transações ocorrem voluntariamente, e a esfera pública, onde o estado impõe sua vontade através da força política. Ele critica a analogia simplista entre impostos e serviços privados, argumentando que essa compreensão está distante da realidade das ciências sociais.

Em suma, Rothbard desafia a narrativa tradicional sobre o estado, enfatizando sua natureza coercitiva e o perigo de aceitar cegamente a ideia de que o estado representa a vontade das pessoas. Ele conclama a uma compreensão mais crítica e precisa do papel do estado na sociedade.


O que o estado é?


O autor explora a natureza humana e sua necessidade de utilizar a mente para aprender a obter recursos da natureza. O ser humano, ao transformar e trocar esses recursos, melhora seu padrão de vida. O comércio voluntário e mútuo aumenta a produtividade e, por consequência, o padrão de vida de todos os envolvidos.

O sociólogo Franz Oppenheimer distingue duas formas de adquirir riqueza: a primeira é através da produção e troca (meio econômico), enquanto a segunda envolve a apropriação forçada dos bens dos outros (meio político). O Estado, como uma organização dos meios políticos, é essencialmente um produto da exploração, onde um grupo vitorioso impõe seu domínio sobre os vencidos para explorá-los economicamente.

O Estado não surge de um contrato social, mas da conquista e da exploração. O livre mercado, baseado na produção e troca voluntária, precede o Estado. O uso pacífico da razão e energia na produção é o caminho natural para a sobrevivência humana, enquanto o meio coercivo do Estado é contrário à lei natural, sendo parasitário e destrutivo. O Estado proporciona um método sistemático para a depredação da propriedade privada, tornando a vida da casta parasita relativamente "pacífica".


Como o estado Se Eterniza


O autor explora a dinâmica do poder e do controle estatal ao longo da história. Ele argumenta que, uma vez que um estado é estabelecido, o problema fundamental para a classe dominante é como manter seu domínio. O autor destaca que, embora o poder seja mantido pela força, a longo prazo, é a ideologia que se torna crucial. Para manter o apoio da maioria dos súditos, o governo deve garantir algum nível de aceitação, seja por entusiasmo ativo ou resignação passiva.

O estado precisa de intelectuais para promover uma ideologia que justifique seu governo como necessário e benéfico. Essa aliança entre o estado e os intelectuais é essencial para a perpetuação do poder. O estado também usa diversos métodos ideológicos para garantir o apoio público, incluindo a criação de interesses econômicos garantidos, instilar o medo de alternativas de governo, apelar para o patriotismo, explorar a tradição e induzir sentimentos de culpa.

Além disso, o estado moderno usa a ciência e terminologia especializada para obscurecer suas atividades, apresentando-se como uma entidade ultracientífica, governada por especialistas. A ideia é destacar a suposta legitimidade do estado, diferenciando-o de uma simples gangue criminosa.

A conclusão é que, ao atacar o senso comum e utilizar uma série de estratégias ideológicas, o estado consegue manter sua dominação sobre a população, muitas vezes de forma sutil e imperceptível aos olhos do público. O autor destaca a importância de entender essas dinâmicas para questionar o poder estatal e promover uma sociedade mais livre e justa.


Como o estado transcende Seus limites


O autor explora a tendência inerente do estado em expandir seus poderes para além dos limites impostos pela constituição. Desde os tempos antigos, os governos têm buscado aumentar seu domínio, transformando conceitos originais, como a soberania divina e os direitos naturais, em justificativas para suas ações. A análise discute a evolução do sistema judicial, especialmente a Suprema Corte nos Estados Unidos, que inicialmente tinha a função de limitar o governo, mas acabou se tornando um instrumento de legitimidade para suas ações. 

O autor questiona as teorias de limitação do poder estatal, argumentando que, mesmo quando há tentativas de restringir o poder, o estado sempre encontra maneiras de transcender essas limitações. O livro também aborda as propostas de pensadores como John C. Calhoun, que sugeriu a teoria da "maioria concomitante" como uma forma de limitar o poder do governo federal, mas aponta as limitações dessa abordagem. Em última análise, o autor conclui que o estado é intrinsecamente anticapitalista, sempre em busca de expansão de poder e recursos, independentemente das teorias ou ideologias que o cercam.


O Que o Estado Teme


O autor explora o medo do estado em relação a ameaças fundamentais ao seu poder e existência, que geralmente surgem na forma de guerra ou revolução. Para manter seu poder, o estado utiliza esforços máximos e propaganda para mobilizar a população, muitas vezes através de meios fraudulentos. Durante a guerra, o estado pode impor tirania sob o pretexto de "defesa" e "emergência", expandindo seu controle sobre a sociedade. O estado concentra seus esforços na punição de crimes que ameaçam seu próprio bem-estar, como traição e conspiração, em vez de crimes contra cidadãos comuns.

 Apesar dessa prioridade clara, o público muitas vezes não questiona essa incoerência, o que destaca a habilidade dos intelectuais em desviar a discussão crítica sobre as ações do estado. O livro também destaca a falta de proteção ao indivíduo contra as incursões à sua liberdade feitas pelos próprios "protetores" do governo. O autor enfatiza a imunidade relativa dos membros do governo em face de suas extorsões, enquanto aqueles que se revoltam contra essas extorsões enfrentam punições mais severas.


Como os estados se relacionam entre si


O livro discute as relações interestatais, ressaltando a tendência dos estados em expandir seu poder através da conquista de territórios, o que naturalmente gera conflitos de interesses. No passado, o direito internacional, incluindo as leis de guerra e a neutralidade em guerra, surgiram para limitar a destruição e proteger os civis durante os conflitos. 

O século XVIII na Europa é mencionado como um período em que a guerra era principalmente um assunto dos exércitos contratados, deixando os civis relativamente intocados. O conceito de "santidade dos tratados" é questionado, argumentando que os tratados não podem transferir títulos de propriedade sobre territórios, e os governos não podem, portanto, vincular governos subsequentes através de tratados.


 

A história como uma batalha entre o poder estatal e o poder social


O autor explora as interações humanas fundamentais como uma disputa entre dois princípios: o poder social, que envolve cooperação pacífica e produtividade criativa, e o poder estatal, caracterizado pela exploração coerciva e depredação das relações sociais. O poder social representa a capacidade dos seres humanos de transformar cooperativamente os recursos naturais para o benefício comum, enquanto o poder estatal refere-se à apropriação coerciva e parasítica dessa produção pela elite governante. 

Ao longo da história, o poder social abriu caminho para novas formas de transformar a natureza em benefício humano, mas o estado frequentemente interveio, confiscando e enfraquecendo o poder social. O século XX testemunhou um aumento do poder estatal, resultando em perda de liberdade, paz e bem-estar material. O livro destaca a constante luta entre essas forças e sugere que novas abordagens são necessárias para resolver o problema do estado.


Membros Amazon Prime Têm 3 Meses De Acesso Grátis.




O que está incluso?


·         Acesso ilimitado a um catálogo de mais de 100 mil audiolivros, em diversos idiomas.

·         Possibilidade de esutar seu audiolivro em diversos dispositivos, sempre continuando do lugar de onde parou.

·         Possibilidade de baixar seu audiolivro para ouvi sem a necessidade de conexão de internet.

·         Desconto de 30% para a compra de audiolivros do catálogo adicional.




Nenhum comentário:

Postar um comentário